segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Oração a Nossa Senhora do Parto



Recebi esta oração de uma grande tia, achei linda e resolvi compartilhar com todos:
ORAÇÃO À NOSSA SENHORA DO BOM PARTO

Ò Maria Santíssima, vós, por um privilégio especial de Deus, fostes isenta da mancha do pecado original, e devido a este privilégio não sofrestes os incômodos da maternidade, nem ao tempo da gravidez e nem ao parto; mas compreendeis perfeitamente as angústias e aflições das pobres mães que esperam um filho, especialmente nas incertezas do sucesso ou insucesso do parto. Olhai para mim, vossa serva, que na aproximação do parto, sofro angústias e incertezas. Dai-me a graça de Ter um parto feliz. Fazei que meu bebê nasça com saúde, forte e perfeito. Eu vos prometo orientar meu filho sempre pelo caminho certo, o caminho que o vosso filho, Jesus, traçou para todos os homens, o caminho do bem.
Virgem, Mãe do Menino Jesus, agora me sinto mais calma e mais tranqüila porque já sinto a vossa maternal proteção.
Nossa Senhora do Bom Parto,
ROGAI POR MIM!

CONSAGRAÇÃO À NOSSA SENHORA

" Ó minha Senhora, ó minha Mãe, eu me ofereço todo a Vós, e em prova de minha devoção para convosco, eu vos consagro neste dia meus olhos, meus ouvidos, minha boca, meu coração e inteiramente todo o meu ser.
E como assim sou vosso, ó incomparável Mãe, guardai-me e, defendei-me como coisa e propriedade vossa.
Amém.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Natação para criança




Nossa, depois de 6 meses de quarentena sem natação, hoje finalmente meus pimpolhos voltaram para natação em grande estilo.... Nossa tinha me esquecido como faz bem para eles e de como eles gostam. José Antônio ainda nada comigo, João Paulo hoje começou com suas aulas solo...para entrar só com a professora demorou um pouco, mas logo, logo se soltou e foi uma curtição.


Com essa experiência maravilhosa do dia de hoje, resolvi expor aqui os inúmeros benefícios que a natação traz para nossos filhotes. Se der, comece o quanto antes, geralmente os pediatras liberam a partir dos 6 meses...é um troca muito gostosa com nosso filhos. Vale a pena.


Por volta do 8º mês, o bebê é capaz de controlar o movimento passivo e boiar. De 13 a 14 meses, na água seus movimentos aumentam, flutua de bruços, consegue se direcionar e procura as bordas para sair da piscina. De 14 a 24 meses, controla bem seus movimentos e muda de direção. Começa a saltar e faz brincadeiras.

A natação proporciona aos bebês benefícios físicos, orgânicos, sociais, terapêuticos e
recreativos, melhora a adaptação na água, aprimorando a coordenação motora, noções de espaço e tempo, prepara o psicológico e neurológico para o auto-salvamento, aumento da resistência cárdio-respiratória e muscular. A natação ajuda também a tranqüilizar o sono, estimular o apetite, melhorar a memória, além de prevenir algumas doenças respiratórias.

As aulas de natação são ministradas junto com os pais na piscina até os três anos de idade, ou ainda, até que os bebês se acostumem com o professor. Desta forma, as crianças têm condições de aprender com segurança, confiança, transformando o medo do desconhecido em um ambiente alegre e prazeroso. É a inteligência emocional que através de atividades específicas, faz uma aproximação entre todos os bebês, seus familiares e o
professor. Este contato é de extrema importância para o desenvolvimento sócio-afetivo, já que se sabe que o controle emocional é basicamente formado aos dois anos de idade.

As aulas de natação para este público têm menor duração (entre 30 e 45 minutos) uma
vez que o sistema termo-regulador do bebê ainda não se encontra tão bem desenvolvido e, também, pelo fato de sua capacidade de atenção ser menor tornando cansativas atividades com grande tempo de duração.

Alguns pontos básicos dos benefícios proporcionados pela natação:

- A aquisição do sentimento de "confiança básico", eixo da personalidade e matriz da confiança social;
- A seleção e gradação dos estímulos sensoriomotores para obtenção de respostas adaptativas mais adequadas e hierarquicamente úteis para a transferência da aprendizagem;
- A adequação aos estímulos perceptivomotores no preciso momento evolutivo, tornando irreprodutível se oferecido mais tarde com as mesmas características naturais e nas mesmas condições;
- A utilização da base reflexa antes de sua extinção, para a construção de sistemas funcionais econômicos através de propostas sistemáticas de aprendizagem;
- O conhecimento e domínio progressivo do corpo, que facilitam a formação de uma imagem corporal integrada e rica através da sensório - percepção;
- A formação de base (constructos) da inteligência, a partir das oportunidades oferecidas, em quantidade e qualidade adequadas , de exercitar sua vontade em realizar experiências;
- A comunicação entre a criança e o professor (adulto) através do gesto e da ação, canais onto e filogeneticamente mais antigos, como medida prévia para uma comunicação simbólica e integrada em seus três níveis de expressão:preverbal, paraverbal e verbal;
- A instauração de um vínculo pedagógico personalizado e cooperativo , aberto a mutualidade família - escola de natação, a fim de formar um arquétipo educativo social prospectivamente válido.

A importância da natação não é apenas para o desenvolvimento físico da criança mas também para a formação de sua personalidade e inteligência. Crianças iniciadas em um programa de adaptação ao meio líquido em idade pré-escolar têm um rendimento mais satisfatório em seu processo de alfabetização.

No entanto, há certos cuidados necessários, nomeadamente o programa de vacinas deve estar atualizado e é fundamental ter atenção às condições de higiene, segurança e conforto das piscinas, tal como a temperatura e o pH da água devendo estar, respectivamente, entre os 28ºC a 32 ºC e os 7,2 a 7,8, e deve ser tratada preferencialmente por ionização através de raios ultra-violeta e/ou eletrólise de sal para permitir um baixo teor de cloro, deve ter uma renovação de ar adequada para eliminação de cheiros e ar viciados (cloroaminas), deve haver número suficiente de objetos com diferentes cores, tamanhos e formatos, o horário da aula não deve coincidir com os horários do sono e da alimentação da criança.

A natação apresenta algumas contra-indicações, mas na maioria dos casos são passageiras, como gripes e inflamações. No caso de crianças com rinite (reação inflamatória da membrana mucosa nasal) há divergência de opiniões médicas. Alguns indicam a natação e outros não aconselham. Outro problema comum em bebês é a alergia ao cloro. No entanto, está-se começando a usar cloro orgânico ou sal no tratamento das piscinas, o que evita reações alérgicas.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

não perca seu filho... child locator



Achei esse produto super interessante...não sei se é realmente eficaz. É para ser um localizador de criança...ele não deixa seu filho se distanciar por mais de 8 metros e caso ele passe dessa distância um alarme é acionado e você poderá localizar seu filho pelo som emitido do "ursinho" dele. Tendo um alcance de 46 metros.
Ainda não experimentei, mais achei interessante para ser usado em viagens para parques de diversões, praia, parques, etc... Para quem tem crianças muito ativas e que gostam de sair correndo por ai sem aviso as vezes pode ser útil!Mãe que é mãe sabe do desespero que é aqueles micro segundos que "perdemos" nossos filhos.
U$ 35,00
Acabei me interessando e pesquisando outras opções:
  • Child Locator by Brickhouse Security with Wander Alerts (As Featured in the Duracell Ad) Child Location Device - U$ 160,00



  • Levana CT1000 Digital Wireless Child Tracker Wrist Watch and Kid Finder/Locator - U$ 30,00



  • Giggle Bug Toddler Tracker - Child Locator - U$ 15,00



E para aqueles que gostam mesmo de ter o total controle da situação. Seguem outras opções mais seguras.
Na prática: já usei esses "cordões" de crianças, não gostei. Usei no meu filho de 3 anos, na época ele estava com 2. Achei muito desconfortável para criança e limita muito a liberdade deles. Mas, cada um tem seu gosto. Não deixem de ler os comentários sempre antes de comprar qualquer produto. Na amazon tem várias avaliações de todos esses produtos que vale a pena ler antes de comprar.
  • Mommy's Helper Kid Keeper - U$ 9,00

  • Eddie Bauer Harness Buddy - Tan - U$ 10,00 - esse achei uma charme.

Atenção: ainda não experimentei os produtos eletrônicos...assim que tiver uma experimentado escrevo mais informações para vocês.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

meu filho não come...

A cena é conhecida por nove entre dez mães: depois de horas no fogão, preparando a refeição perfeita para o filhote, ele simplesmente se nega a experimentar. Você faz aviãozinho, monta uma carinha engraçada no prato, usa toda a sua lábia, inventa histórias, promete mundos e fundos se ele provar... mas aquele bebê tão fofinho se revela um monstrinho teimoso, que não tira a mão da frente da boca.

Se forçar, pior ainda: ele cospe tudo, faz que vai vomitar e ainda abre o berreiro. Resultado: você troca o jantar por um iogurte, fica frustrada e o pequeno ainda se alimenta mal. E agora?

Para começo de conversa, saiba que negar comida é um comportamento perfeitamente normal entre as crianças. A nutricionista Teresa Bello explica que a falta de apetite pode ocorrer por diferentes motivos até mesmo para chamar sua atenção, porque o pequeno logo percebe a importância que os pais dão à refeição.O que não é normal é isso virar hábito, colocando em risco a saúde do seu filho e transformando cada refeição num tormento. Se é o seu caso, vá ao pediatra, porque só um longo tratamento de reeducação pode transformar esse comportamento.

Se a negação acontece só de vez em quando, ou se você tem a sorte de não ter passado por isso ainda, tanto melhor, porque está em tempo de prevenir. Ensinadas desde bem pequenas, as crianças podem aprender a gostar de qualquer tipo de alimento.

Como mudar um hábito é sempre muito difícil, é essencial passar aos pequenos costumes saudáveis desde cedo. Para ajudá-la, reunimos com a ajuda da nutricionista Teresa dicas simples e eficazes para ensinar o pimpolho a comer bem e com prazer.

Até os seis meses, seu filho não precisa de nada além do leite materno.
Nesse período de vida, oferecer só leite materno é mais do que suficiente, pois ele supre todas as necessidades do bebê e ainda protege contra doenças, evita diarréia, fortalece a musculatura do rosto e previne problemas de fala. Assim, a oferta de chás e água é desnecessária e ainda pode prejudicar a sucção do bebê.

Seja um bom exemplo.
Quando nasce, a criança tem nas papilas gustativas, localizadas na língua, a determinação genética das preferências e aversões alimentares que terá ao longo da vida. Entretanto, a influência do ambiente em que ela vive, o exemplo dos pais e as experiências positivas ou negativas podem ser mais fortes que a genética.

Ou seja, talvez sua filha naturalmente não se sinta atraída por carne vermelha, mas com o hábito em casa, pode aprender a gostar. Maus exemplos e preconceitos também são ensinados desse jeito.

Talvez ela seja uma fã de frutas por natureza, mas se você não tem o costume de comê-las e ainda faz cara feia quando lhe oferecem uma maçã, é provável que sua filha também adquira resistência a esses alimentos. Depois não adianta exigir que a criança goste de pratos que os próprios pais não comem.

Não insista demais.
Mãe sempre acha que o filho está comendo pouco e acaba forçando o pequeno a comer mais do que ele precisa ou agüenta. A oferta de um volume de alimentos maior do que a capacidade gástrica da criança diminui o prazer de comer do bebê e aumenta a ansiedade dos pais , alerta a nutricionista Teresa.

Não tente bancar a chef de cozinha testando várias misturas. Prefira os alimentos básicos e introduza-os um a um na alimentação do bebê, gradativamente. É no primeiro ano de vida que a criança conhece novos sabores e aprende sobre as texturas dos alimentos, e cabe a você apresentá-los ao pequeno e identificar uma possível intolerância ou alergia. Ofereça uma fruta, um legume ou uma verdura de cada vez, na forma de papa ou purê, amassado com o garfo, nunca liquidificado.

Aposente aos poucos o aviãozinho.
Inventar técnicas para fazer o filho abocanhar a comida, como distrair com um brinquedo ou com a televisão ligada e camuflar o alimento não educam para o prazer de se comer bem. Podem até funcionar na hora, mas perdem rápido seu efeito e você vai ter que exercitar muito a criatividade para criar tantas novas artimanhas. A hora de comer é hora só de comer, prestando atenção aos sabores, texturas, aromas, cores...

Substitua o alimento recusado por outro do mesmo grupo nutricional.
Você insiste no brócolis mas o bebê cospe tudo, abre o berreiro e provoca ânsia de vômito? Tente espinafre. Rejeita o feijão? Ofereça a lentilha. Insistir exageradamente em um alimento específico pode diminuir o prazer com o ato de comer, reforçando a falta de apetite , explica Teresa.

Também vale mudar o jeito de preparar. Ela não quis espinafre refogado? Ponha as folhas no suflê, na omelete, no sanduíche... Lançar mão de ervas e condimentos como pimenta, páprica e curry também pode ajudar muito. A idéia não é encobrir o gosto, mas deixá-lo mais interessante.

A criança deve comer primeiro com os olhos. Nada de gororobas misturadas. Ofereça as comidinhas em porções pequenas e coloridas, dispostas no prato em porções separadas e divertidas. De preferência, que ele possa comer sozinho, com as mãos até.

Deixe que ele descubra as cores, formas, texturas e faça combinações como quiser. Transformar o chato prato-feito em uma refeição lúdica aumenta as chances do pequeno experimentar novidades e aprender sobre o sabor de cada alimento.

Assim como o humor, o apetite pode variar de um dia para outro.
Instabilidade alimentar é normal. Comeu pouco hoje? Compense os nutrientes no dia seguinte. Mas é bom deixar claro: compensar em qualidade, não em quantidade!

Não tenha medo de impor limites.
Já foi comprovado que a criança nasce com preferência para o sabor doce e resistência ao amargo. Por isso, é normal preferir chocolate a espinafre. O problema está em deixar de ingerir o alimento saudável e abusar da guloseima.

Até um ano de idade, seu bebê possui um estômago mais sensível, que pode ser irritado pelas substâncias presentes nas porcarias , como enlatados e refrigerantes. Isso compromete a digestão e a absorção nos nutrientes. Resista às birras e estabeleça limites, seguindo horários fixos para fazer as refeições e insistindo em uma alimentação nutritiva.

Use a regra do três.
Se seu filho está na fase de contrariar, é bem capaz que diga não só por esporte. Drible as negações propondo um trato. Ele terá que provar cada alimento três vezes para ter certeza de que não gosta. São três garfadas: a primeira para descobrir que gosto tem, a segunda para saber se é bom ou ruim, e a terceira para ter certeza.

Você vai se surpreender ao ver como a terceira garfada faz crianças mudarem de opinião! Se ele realmente não gostar, cumpra a sua parte no trato e deixe a comida de lado ao menos por essa refeição.

Alimento não é recompensa e muito menos castigo.
Nada de se comer a salada pode comer a sobremesa ou vai ficar sem ver TV se não raspar o prato . Também não invente de fazer o jogo dele, em chantagens do tipo se comer tudo, a mamãe vai ficar feliz e você vai ganhar uma surpresa . A comida não deve ser vinculada a sentimentos nem prêmios.

Dentro do nível de entendimento da criança, ensine por que é realmente importante comer determinados alimentos: a cenoura é boa para a pele e os olhos, o macarrão e o arroz dão energia e o feijão deixa forte...

Não ceda à chantagem da greve de fome.
Ele não quer comer o jantar balanceado e insiste em tomar sorvete. Para não deixar o pequeno de barriga vazia, você topa a chantagem e deixa ele se lambuzar à vontade, depois de prometer que vai comer direitinho na próxima refeição.

Sabe o que vai acontecer? No dia seguinte, seu espertíssimo filhote vai recorrer à mesma tática, se negando a comer o que é certo, em troca dos seus alimentos preferidos. Não caia nessa.



Se ele não quer comer o jantar nem nenhuma das alternativas saudáveis que você ofereceu, deixe ele ir para a cama de barriga vazia. Fome só de sorvete (ou chocolate, ou bolacha, ou pão...) não existe.

Não deixe os lanchinhos melarem a disciplina.
Na hora do almoço ele não quis comer nada, mas uma hora depois estava pedindo pelo lanche e se entupiu de biscoitos. Não deixe! Seja firme: se a criança disse que estava sem fome no almoço, vai ter que esperar até a hora certa do lanche e quando ela chegar, vai ter que se contentar com a quantidade correta, mesmo que a fome seja maior.

Continuou com vontade? Ensine a ela a guardar a barriga para o jantar. Depois de alguns dias, seu filhote vai perceber que não tem jogo e é melhor comer o almoço inteiro para não ficar com vontade depois.

O lanche da escola deve ser uma continuação da refeição em casa.
A formação de um hábito alimentar saudável continua fora de casa. Para as crianças que fazem as refeições na escola, cabe aos pais conferir se o cardápio é variado, se é elaborado por um profissional e a forma como são apresentados os alimentos. Se o lanche é levado pronto de casa, é importante acompanhar o padrão da alimentação oferecida pela família.

Informe os avós sobre a alimentação adotada para o bebê.
Antes de dizer que avô e avó estragam a criança, converse com eles sobre como seu filho está se alimentando. Se um diz que pode e o outro diz que não, o pequeno fica confuso e não sabe a quem deve obedecer. É importante estabelecer regras para que a criança não adquira hábitos negativos em relação à alimentação , diz Teresa.


É importante que as mães e os pais compreendam que o apetite da criança diminui após o primeiro ano de vida, por uma mudança normal de padrão. A criança normal triplica seu peso no primeiro ano de vida, e aumenta apenas cerca de 10 a 20% de seu peso nos primeiros anos de vida depois do primeiro.

Além do mais, essa é uma época de gripes e resfriados freqüentes, quando o apetite diminui mais ainda. O importante é não forçar a criança a comer como antes, mas oferecer mais comida a ela quando estiver se recuperando e o apetite aumentar.

O acompanhamento do crescimento através do cartão da criança também é muito útil para verificar se ela está se desenvolvendo corretamente ou tem algum problema. O certo é que ela ganhe peso, mesmo que pouco, a cada mês. Se ela estiver acompanhando a curva, dentro dos limites máximo e mínimo, está tudo bem. No entanto, nesta fase, a criança pode mudar de peso com alguma freqüência, sem que isto seja motivo de preocupação. A não ser que a perda de peso seja grande e súbita.

O que é o apetite? É a fome, a vontade de comer. E por que temos fome? Porque precisamos de alimentos para que o nosso corpo retire dele os nutrientes e a energia indispensáveis à vida. Os nutrientes é que asseguram a reposição de energia que gastamos todos os dias. Nós, adultos, só precisamos repor as energias que despendemos para viver; mas as crianças, além disso, precisam de mais alimento ainda, para crescer. É por isso que, em relação ao próprio peso, elas comem mais do que os adultos.

Quando o organismo sente que está em falta de nutrientes, reclama, provocando reações em nosso corpo: contrações no estômago, dores, avisos de que está na hora de comer. Se a fome é muita e demoramos a satisfazê-la, o corpo responde com tonturas, mal-estar, dor de cabeça.

Cada pessoa tem sua prórpia necessidade de alimentos sólidos ou líquidos. Umas precisam mais, outras menos. Umas sofrem muito com a fome, outras menos. Uma criança miúda precisa comer menos do que outra da mesma idade mas que tem um corpo maior para sustentar. Também pode ocorrer que duas crianças da mesma idade e com o mesmo peso tenham apetites diferentes, porque suas necessidades são diferentes, desenvolvendo-se as duas normalmente.

O apetite varia muito, dependendo da constituição da criança, uma coisa pessoal e intransferível, que deve ser respeitada. Não tem cabimento ficar comparando o que seu filho come com o que outras crianças comem. É errado alimentar uma criança segundo tabelas e quantidades pré-determinadas.

Antigamente, costumava-se pesar o bebê antes e depois da mamada, ou a criança, depois de comer, para saber se havia se alimentado o suficiente. Suficiente, no entanto, é a quantidade que satisfaz a criança, e sobre isso ela é o único juiz de sua necessidade. Há bebês que mamam muito, em espaços longos; outros mamam pouco, a intervalos curtos; assim como há os que mamam muito em intervalos curtos e os que mamam pouco com longos intervalos: tudo depende da necessidade de energia de cada um e do quanto cada um deles teve a oportunidade de gastar. Assim também com a criança, dependendo da energia que ela consome.

Crianças pequenas não conseguem imaginar a causa da fome e. com fome, sentem-se injustiçadas. Muitas chegam a imaginar que a fome é uma espécie de castigo, que não sabem quando vai acabar. Por isso mesmo, para que a criança não se sinta insegura, não devemos deixá-la com fome além do tempo indispensável, principalmente porque a falta de comida prejudica o desenvolvimento emocional e afetivo.

Nenhuma criança deixa comida no prato se está com deficiência energética, mal alimentada ou com fome. Também não há um padrão a respeito do apetite de uma criança: hoje ela pode comer pouco e amanhã "comer bem", na avaliação da mãe. O apetite e, conseqüentemente, a quantidade de comida que a criança ingere é sempre proporcional à sua necessidade de energia, à sua atividade, ao seu crescimento.

Mas existe uma grande relação entre o apetite e a vida emocional. Um ambiente carregado, a pressão dos adultos para que coma, problemas emocionais, tudo isso é capaz de tirar o apetite da criança. Mesmo tendo necessidade de comer, a hora de comer é tão desagradável para ela que a criança prefere não comer. Discussões, gritos à mesa, brigas, queixas e reclamações, mesmo que não se dirijam à criança, acabam tirando o seu apetite.

Se for contra ela, então, pior, porque a criança passa a relacionar a hora de comer com momentos desagradáveis e isso pode comprometer seu apetite.

Além do ambiente e do estado de espírito, a aparência visual da comida, o cheiro, o gosto, tudo tem importância porque quando a criança come com prazer come mais. Por isso mesmo (pelo prazer que ela sente) é que toda criança gosta muito de ir às lojas de fast food, onde sempre come muito.

Obrigada a comer o que não gosta, forçada a comer quando não tem fome, infernizada pelos pais, a carga emocional negativa que se soma pode resultar em que a criança não consiga mais comer, mesmo quando tem necessidade. E isso sim, passa a ser um problema, tão grande quanto o da criança que come em excesso. Nos dois casos ela está doente e precisa de atenção especializada.

Não force seu filho a comer, nem force a comer tudo. Não implique coma criança e respeite o seu paladar. Se quer que ela coma tudo, coma você também, para dar o exemplo. Procure fazer da hora da refeição um momento de prazer para todos e não seja preconceituoso: um bom sorvete pode ser tudo do que ela precisa no momento, em matéria de energia.

Importante: a criança precisa de espaço seguro, de tempo e liberdade para brincar, exercitar-se, para explorar e para divertir-se, para gastar energias e ter fome.

Seja Exemplo

Recebi esse vídeo do you tube e não podia deixar de compartilhar... Lembra a nós pais a importância em sermos exemplos a toda hora, principalmente quando estamos na presença de nossos filhos.

Hora de dormir...

Quem tem filho sabe essa atividade do sono pode se tornar um fator muito complicado na relação pais e filhos. Eu que o diga, com três praticamente bebês em casa essa tarefa muitas vezes é um super desafio. Meu mais velho é o bebê anjo, muito fácil de fazer dormir. O segundo na hora de dormir, dorme com facilidade, mas tem o sono noturno super agitado. E o meu pequeninho é meu super anjo....fica no berço tranquilo e cai no sono sozinho! Tenho pesquisado bastante sobre esse tema por causa do meu do meio que nós dá bastante trabalho. Então resolvi compartilhar aqui algumas coisas que encontrei.

Encontrei em vários lugares uma tabela básicas com a quantidade de horas de sono que uma criança precisa.

Veja abaixo regras básicas para a quantidade de sono média para crianças dependendo da idade. Lembre-se de que cada criança é diferente -- há algumas que precisam dormir mais que as outras. A variação de uma criança para outra pode ser bem diferente, dependendo da personalidade e do organismo de cada uma.


IdadeDurante a noiteDurante o diaTotal
1 mês8h 30min7h (3 sonecas)15h 30min
3 meses10h5h (3 sonecas)15h
6 meses11h3h 45min (2 sonecas)14h 45min
9 meses11h3h (2 sonecas)14h
12 meses11h 15min2h 30min (2 sonecas)13h 15min
18 meses11h 15min2h 15min (1 soneca)13h 30min
2 anos11h2h (1 soneca)13h
3 anos10h 30min1h 30min (1 soneca)12h
(http://brasil.babycenter.com)

Os grandes erros da hora de dormir

Por que meu filho sempre acorda no meio da noite?


As causas mais comuns para uma criança acordar no meio da noite são vícios de comportamento na hora do sono ou problemas de saúde. Não é raro que crianças absolutamente normais e saudáveis acordem durante a noite quando passam por etapas marcantes do desenvolvimento ou então crises de ansiedade da separação.

A criança também pode acordar muitas vezes no meio da noite por não estar dormindo bem durante o dia, por ter passado por mudanças na rotina ou por ter sofrido excesso de estímulo. Quem já não passou por isso? A criança está exausta e você acha que ela vai desmaiar na cama depois de tanta atividade, mas a noite acaba sendo um inferno!

Os pesadelos e as crises de medo contribuem para o sono conturbado. Crianças que roncam ou que respiram pela boca quando estão dormindo têm mais probabilidade de acordar no meio da noite. Horários irregulares para dormir durante o dia e para ir para a cama costumam resultar em despertares à noite.

Isso sem contar com as eventuais doenças, porque aí não tem jeito: uma febre ou dor de ouvido

Caso seu filho peça para mamar durante a noite, é essencial que você acabe com o hábito. Ele provavelmente está usando a mamadeira ou o peito como muleta para voltar a dormir, e não é bom para os dentes dele ficar sujos de leite no meio da noite (mesmo o leite materno, que também tem açúcares naturais).

"É muito comum observarmos bebês que sempre dormiram muito bem durante toda a noite voltarem a acordar durante a madrugada após o primeiro ano de vida ou pouco antes disso", afirma Fábio Picchi Martins, do Conselho Médico do BabyCenter.

São todas as novas atividades e emoções que acontecem durante o dia que deixam a criança superestimulada ou agitada (sem que isso seja um problema), mas que interferem no sono noturno. "Nesses casos , as sonecas diurnas são importantes para uma quebra temporária dessa atividade toda", explica o pediatra.

O que fazer para resolver a situação

Ideal mesmo é começar a ensinar bons hábitos de sono desde que a criança é pequenininha, já chegando da maternidade. Mas, para quem não fez isso, ainda dá para consertar a situação.

Um bom começo é criar uma rotina razoavelmente rígida para a hora de dormir. Procure colocar seu filho na cama cedo. Crianças que dormem menos que o necessário acabam tendo um sono mais inquieto, o contrário do que seria de esperar. A rotina deve ter duas ou três atividades bem calmas, e terminar com a criança adormecendo sozinha, sem ajuda.

Se você conseguir fazer isso, em algumas semanas o número de despertares de madrugada deve diminuir. Caso não funcione, você pode experimentar a seguinte técnica:

Quando a criança chorar porque não consegue adormecer sozinha, fique com ela no quarto, mas não interaja muito. Procure não falar, faça no máximo um carinho nas costas. Depois saia por dois minutos e volte, repetindo o processo. Vá aumentando os intervalos até que a criança adormeça. Seja firme e não desista do esquema, para não voltar à estaca zero.

A rotina durante o dia também colabora para um bom sono à noite. Estabeleça um horário certo para a soneca diurna. Você vai notar que, quando seu filho tira uma boa soneca num horário adequado durante o dia, dorme mais tranquilo à noite. Não se preocupe em "gastar" o sono da noite. Tenha em mente a seguinte regra: a soneca precisa terminar no mínimo três horas antes do horário de ir para a cama.

Caso o problema seja a mamadeira noturna, você pode tentar algumas táticas:

• Se seu filho toma fórmula em pó, faça a mamadeira da madrugada mais diluída, com mais água e menos pó que o normal. Se for leite de vaca, acrescente um pouco de água. Faça bem aos pouquinhos, para ele não perceber, mas vá aumentando a proporção de água a cada dia que passa. Assim, o organismo dele acaba se desacostumando do leite.

O ideal é tirar a mamadeira de vez, mas se você conseguir ficar com uma mamadeira de água, por algum tempo, é bem menos prejudicial para os dentes que a de leite. E continue, na hora de dormir, ensinando-o a pegar no sono sozinho, sem a muleta da mamadeira. A vida de vocês vai ficar mais fácil, e vai ser melhor para a arcada dentária dele.

• Você também pode tentar uma estratégia mais comportamental: arranje um copinho especial, dos que não vazam, ponha água e faça dele uma grande novidade, dizendo que a partir de agora ele vai ficar à disposição da criança no berço (ou na cama), já que agora ela é grande. Uma dica é fazer isso junto com a transição do berço para a cama.


Higiene do sono trata crianças com distúrbios na hora de dormir


Para tratar distúrbios do sono em crianças, o Laboratório de Estudos do Sono do Hospital Infantil Cândido Fontoura, da Secretaria de Estado da Saúde, vem aplicando com sucesso a higiene do sono. A prática leva à adequação da rotina de crianças e adolescentes, não apenas durante a hora de dormir, mas também durante o dia. A maioria das crianças e adolescentes que procuram o serviço são meninos e apresentam distúrbios respiratórios. O laboratório atende atualmente 63 crianças de quatro a dez anos.

Dessas crianças, 43 são meninos e 23 meninas. Os distúrbios do sono mais freqüentes entre as crianças e adolescentes são: queixa de ronco, pernas inquietas, apnéia do sono, alergia respiratória, sono agitado e queixas de insônia. As queixas de ronco estão presentes em 50% dos casos.

Em todos os casos em que foi aplicada, a higiene do sono levou à cura do paciente. "A higiene do sono muda toda a rotina da criança e educa o sono. Até as notas dessas crianças na escola melhoraram. E se é detectado algum outro tipo de problema no jovem, o hospital marca consulta com um profissional da especialidade exigida, como psicólogos e fonoaudiólogos", afirma Clarisse Potasz, fisioterapeuta ocupacional e chefe de reabilitação do Hospital Infantil Cândido Fontoura, maior unidade hospitalar infantil do Estado de São Paulo.

Quando a criança ou o adolescente chega com queixa na unidade, é encaminhada para o Laboratório do Sono. Lá é feita a identificação do tipo de problema, com os pacientes sendo encaminhados para exames, como polissonografia. Entre as crianças atendidas, 31 tinham queixa de ronco, uma de pernas inquietas, dez de apinéia do sono, 18 de alergia respiratória e três se queixavam de insônia.

Higiene do Sono

Esse tratamento é utilizado para corrigir a rotina do dia ou do sono da criança ou adolescente. Entre as orientações dadas, está a definição do horário de dormir, que deve estar sempre de acordo com o horário de acordar. Crianças menores, que ainda não vão à escola, por exemplo, devem dormir de 10 a 11 horas diárias; crianças que seguem horário escolar, de oito a nove horas; e adolescentes, de sete a oito horas.

Também entra no processo de higiene do sono a adequação do quarto da criança. Ele deve ser escuro durante a noite e ter uma boa ventilação. É preferível que não tenha televisão ou computador, pois eles estimulam o cérebro e dificultam o sono do paciente que já tem dificuldades para dormir. É recomendável que a criança durma em sua própria cama.

Além disso, devem ser evitados alimentos pesados no período de no mínimo duas horas antes do sono. Durante o dia, bebidas que contenham cafeína (refrigerante, café e alguns chás) devem ser evitadas. Durante a noite, elas devem ser proibidas. A preferência, antes de dormir, deve ser para alimentos que sejam ricos em triptofano, como o leite.

O Hospital Infantil Cândido Fontoura fica na Rua Siqueira Bueno, 1.757 - Água Rasa - São Paulo.


Livros que indico e tem me ajudado:



domingo, 11 de outubro de 2009

Dia das crianças




O Dia das Crianças é uma data comemorada em diferentes países. De acordo com a história e o significado da comemoração, cada país escolhe uma determinada data e certos tipos de celebração para lembrar de seus menores. Ao mesmo tempo, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) convencionou o dia 20 de novembro para se comemorar o dia das crianças.

A escolha desta data se deu porque nesse mesmo dia, no ano de 1959, o UNICEF oficializou a Declaração dos Direitos da Criança. Nesse documento, se estabeleceu uma série de direitos válidos a todas as crianças do mundo como alimentação, amor e educação. No caso brasileiro, a tentativa de se padronizar uma data para as crianças aconteceu algumas décadas antes.

Em 1923, a cidade do Rio de Janeiro, então capital do Brasil, sediou o 3º Congresso Sul-Americano da Criança. No ano seguinte, aproveitando a recente realização do evento, o deputado federal Galdino do Valle Filho elaborou o projeto de lei que estabelecia essa nova data comemorativa. No dia 5 de novembro de 1924, o decreto nº 4867, instituiu 12 de outubro como data oficial para comemoração do Dia das Crianças.

Entretanto, a data não se tornou uma unanimidade imediata. Somente em 1955, a data começou a ser celebrada a partir de uma campanha de marketing elaborada por uma indústria de brinquedos chamada Estrela. Primeiramente, Eber Alfred Goldberg, diretor comercial da empresa, lançou a chamada “Semana do Bebê Robusto”. O sucesso da campanha logo atraiu a atenção de outros empresários ligados à indústria de brinquedos.

Com isso, lançaram uma campanha publicitária promovendo a “Semana da Criança” com o objetivo de alavancar as vendas. Os bons resultados fizeram com que esse mesmo grupo de empresários revitalizassem a comemoração do “12 de outubro” criado pelo deputado Galdino. Dessa forma, o Dia das Crianças passou a incorporar o calendário de datas comemorativas do país.

Por Rainer Sousa
Graduado em História
Equipe Brasil Escola

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A comemoração do dia da criança no Brasil nasceu da idéia do deputado federal Galdino do Valle Filho, na década de 20, onde foi escolhido o dia 12 de outubro para comemorar a data.

Porém, em 1960, a fábrica de brinquedos Estrela fez uma promoção junto com a Johnson & Johnson, para lançar a semana do bebê robusto, onde cobriu suas metas de vendas de brinquedos e, a partir daí passou-se a comemorar o dia das crianças com muitos presentes.

Mas essa comemoração não é feita mundialmente, na mesma data.

A maioria dos países faz a comemoração segundo a ONU - Organização das Nações Unidas, tendo como o dia de todas as crianças do mundo o dia 20 de novembro, data marcada pela aprovação da Declaração dos Direitos das Crianças, onde todas elas, independente de raça, credo, cor ou sexo têm direito a receber afeto, amor, compreensão, alimentação, cuidados com a saúde, educação gratuita e contra toda forma de exploração das mesmas.


Diversidade cultural – as diferentes comemorações

Na Índia a comemoração acontece em 14 de novembro, aniversário de Jawaharlal Nehru, primeiro-ministro da Índia, quando ela se tornou independente do Reino Unido.

Em Portugal e Moçambique no dia 1º de junho.

Na Nova Zelândia, o Dia da Criança é sempre o último domingo de outubro. A cada ano, as crianças escolhem um animal nativo do país para homenagear.

No Japão a comemoração possui algumas curiosidades. Para os meninos a data se dá no dia 05 de maio, o Tango no Sekku (Dia dos Meninos). Nessa data, as famílias exibem capacetes de guerra tradicionais, para que as crianças cresçam fortes e saudáveis. Come-se bolo de arroz recheado de feijões vermelhos e enrolado em folhas de carvalho e bolo de arroz enrolado com folhas de bambu. Já para as meninas, a comemoração é feita no dia 03 de março através das tradicionais festas das bonecas, conhecidas como "Hina Matsuri". As famílias com filhas, organizam exposições de bonecas, que representam a antiga corte imperial.

Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola

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Passar o dia das crianças de forma bem agradável e feliz não é tarefa difícil, desde que os pais se organizem antecipadamente para isso, levando em conta aquilo que os filhos mais gostam, que é de maior interesse dos mesmos.

Apresentamos aqui algumas sugestões de atividades para serem realizadas dentro e fora de casa, gastando quase nada ou o quanto planejar. É bom lembrar da importância de organizar as tarefas, intercalando-as de forma que em algum momento a criança fique mais tranqüila e em outro mais agitada, pois assim os pais terão mais controle da situação.


1 – Piquenique: prepare uma cesta com alimentos que as crianças gostam, como sanduíches, bolos, tortas doces ou salgadas, bolachas, geléias e algumas guloseimas, e numa caixa térmica coloque sucos, iogurtes, refrigerantes e muita água. Pesquise antecipadamente um local adequado, de preferência onde haja um banheiro próximo, para não terem problemas em não encontrar. Caso seja alguma praça pública verifique antes se a atividade é permitida. Não se esqueça de levar uma toalha bem grande, para que todos os membros da família fiquem sentados. Leve alguns jogos e brinquedos, como quebra-cabeça, bola, desenhos e lápis para colorir, revistas infantis, livros, etc., afinal, as crianças vão querer se divertir muito. E usem roupas bem confortáveis com chapéus e bonés, além do filtro solar, é claro.

2 – Barraca ou Tenda de lençol: se a família não fizer algum acampamento, monte a barraca no quintal de sua casa, como se fosse uma sala de diversão, com jogos e brinquedos. Outra idéia é que, se for possível, todos poderão dormir na mesma, de véspera, pois criará um clima de muita ansiedade e felicidade nas crianças. Caso não tenha uma barraca, monte uma tenda num local da casa como num quarto ou na própria sala. Coloque uma televisão e um dvd dentro e assistam a um bom filme ou aproveitem o espaço para brincar de casinha, ler histórias ou contar segredos.

3 – Atividades de artes: Imprima de nossa página desenhos para pintar, atividades de liga ponto e divirtam-se juntos. Recortem papéis coloridos de várias cores, em quadradinhos pequenos e montem um mosaico. Outra idéia é comprar folhas de papel craft ou pardo e utilizá-las para pintura com tinta guache. Essas atividades são muito interessantes, pois exigem um nível de concentração grande e as crianças ficam mais quietas.

4 – Passeio numa praça ou zoológico: as crianças adoram esses passeios ao ar livre. Poderão conversar muito sobre suas vidas ou mesmo sobre a natureza, comer pipoca, dar sobras de pão para patinhos numa lagoa, andar de bicicleta, etc. É bom lembrar que não é dia de dar sermões sobre fatos ocorridos anteriormente, sobre notas baixas na escola, mas um dia de muito companheirismo e diversão. Caso a criança transgrida alguma regra, converse firmemente com ela, explicando-lhe que é um dia especial e que não é correto estragar a programação da família.

5 – Cinema: escolha um filme em cartaz, que seja do interesse da criança e adequado à sua idade e juntos, assistam ao mesmo com muita pipoca, é claro.

6 – Teatro e grupos de contação de histórias: essas são atividades muito adequadas para os pequenos, podendo ser encontradas em shoppings ou feiras livres. Existem ainda as peças infantis apresentadas em teatros locais, mas os ingressos deverão ser adquiridos antecipadamente para não frustrarem os filhos caso não os encontrem. Os pais poderão pesquisar antecipadamente, num jornal de circulação local, o que as prefeituras de suas cidades estão organizando.

7 – Parque de Diversões: levar as crianças ao parque é muito gostoso, pois elas se sentem encantadas com o mesmo. Se o parque for de brinquedos em areia, leve baldes e outros brinquedos adequados para juntos fazerem castelos. Lembre-se de pesquisar se o parque tem lanchonete, pois as crianças podem ficar com fome, além de precisarem consumir muita água. Caso o parque seja de brinquedos eletrônicos, programe antes quanto irão gastar e reserve o dinheiro das despesas já em casa, mostrando para as crianças que existe um limite para isso. Assim, saberão o quanto podem gastar e ficarão conformadas quando o dinheiro acabar.

8 – Hotéis fazenda: estes também são de ótima aceitação pelas crianças, podendo a família se programar para passar o dia. Normalmente nesses locais existem passeios de charrete, pôneis ou cavalos, brincadeiras com monitores, tirolesa, pescaria, dentre outras. Será uma ótima diversão!

Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola

Nova cartilha da Sociedade Brasileira de Pediatria

Nossa, como fiquei feliz depois de ler a reportagem da capa da Veja dessa semana sobre as mudanças com os cuidados com o bebê. Muito boa reportagem para os pais de primeira viagem...não deixem de ler. E mais feliz ainda em ver que um dos pediatras consultados é o pediatra dos meus filhos de São Paulo, Dr. Marcelo Reibscheid - excelente pediatra que me ajudou muito com as inseguranças do primeiro filho.

Para quem ainda não leu a reportagem segue um resumo básico do que vocês vão encontrar e as principais mudanças:
  1. Fralda - A fralda pode ser tirada entre os 2 e 4 anos. Quem determina o período + propício é a própria criança. Quando está pronta para dispensar seu uso, ela costuma reclamar que a fralda esta suja ou avisar que vai fazer cocô. Para que a criança aprenda a usar o banheiro ela deve estar amadurecida física e psicologicamente. Se seu tempo não for respeitado, há o risco de ela sofrer no futuro de prisão de ventro e incontinência urinária.
  • Na prática: Meu filho mais velho está nesse processo. O que o ajudou muito foi que ele entrou no colégio com 2 anos e muitos amiguinhos estavam passando pelo mesmo processo. Ele mesmo começou a chegar em casa e pedir para ficar sem a fralda. É claro, que no começo vários acidentes aconteceram...tive que limpar muito chão sujo de xixi e cocô. No início ele avisava que queria fazer xixi, mas não sabia controlar até chegar ao banheiro, então no caminho já ia fazendo. É preciso muita paciência e principalmente não brigar ou reclamar quando os acidentes acontecerem. Sempre o confortava dissendo: "não se preocupe JP acontece, na próxima vez você consegue..." e coisas do tipo. Hoje, ele está com 3 anos e já tem pedido para na sua soneca da tarde e a noite dormir sem fralda. A princípio deixava ele direto sem fralda e muitas vezes ele acabava molhando a cama, pois nem todas conseguia acordar e nos chamar para fazer xixi, e a noite muitas vezes que perguntavamos se ele queria ir ele dizia que não, por causa do sono. Então hoje, estou fazendo o seguinte: ele pede para dormir sem fralda, depois que ele dorme eu coloco a fralda. As vezes ele acorda pedindo para ir ao banheiro, mas na maioria das vezes vai direto a noite sem fazer xixi. Mais alguns meses deixando a fralda sem xixi na manhã seguinte vou deixar de colocar. Acho que tem funcionado super bem.
2. Higiene bucal: a higiene bucal deve ser feita desde a maternidade. Até o nascimento do primeiro dente, que ocorre por volta do quinto mês, deve-se passar uma gaze molhada com água filtrada ou um dental de sicilicone na gengiva do bebê, sempre depois das refeições e mamadas. Misturado com a saliva o leite forma uma película na gengiva, língua e bochechas que facilita o acúmulo de bactérias. Quando há uma dentição, essa película adere a superfície do dente, propiciando a formação de placas e cáries.
  • Na prática: sempre, após o surgimento dos primeiros dentes iniciei o processo de escovação em meus filhos. Sempre o a escovinha "dedal" de silicone. E sempre utilizei a pasta da Weleda que é sem flúor. Mas, realmente devo começar a higiene bucal do Pedro Henrique antes já que é tão importante. Em minha opinião considero um pouco exagerado essa limpeza após todas as mamadas. Pois nem nós adultos que comemos muito mais e alimentos com muito açúcar e condimentos escovamos os dentes depois de cada refeição...coitados dos bebês. Imagine, o meu mais novo, mama a cada duas horas durante o dia, ter que fazer higiene a cada mamada, não vou fazer mais nada. Acho que 3 vezes ao dia, que é o recomendado por dentistas para nós "grandes" está de bom tamanho...
3. A papinha: Apenas a gema pode ser consumida pelos bebês, ainda assim, somente depois dos nove meses. A clara do ovo contém albumina, uma proteína com potencial alergênico em crianças com menos de 1 ano, já que o sistema imunológico ainda não está amadurecido.
  • Na prática: Meus dois mais velhos JP e JA foram introduzidos há alimentos com 6 meses. Comecei com papinhas doces (frutas amassadas e aos poucos fui passando para salgadas). Com o JP não tive problema algum. Já com o JA foi um caos, rejeitou totalmente qualquer tipo de alimentos e o processo foi super complicado. Até hoje ele me dá um super trabalho para comer...engraçado que até hoje não sei bem aonde errei. Acho que foi por causa das vitaminas que dava para ele na colherzinha e ele não gostava nada, nada...E com o JP dava direto as gotinhas de Ad-til na boquinha dele...essa foi a única coisa que acho que fiz errada. E também acho que entra a pré disposição da criança para comer. Pesquisei bastante e já constatei que existem crianças com uma restrição alimentar. É super frustrante. Tive que fazer uma trabalho muito grande com ele e comigo pois é uma coisa difícil de aceitar e preocupante. Mas, aos poucos ele tem aprendido a gostar de alguns alimentos...bem aos poucos. E com toda essa complicação vieram algumas doenças e descobrimos que ele é alergico há vários alimentos - e ovo é um deles.
4. As cólicas: A cólica só pode ser amenizada - não eliminada. Entre os recursos mais indicados, estão as massagens abdominais e as compressas de água quente. A cólica está relacionada ao amadurecimento neurológico do bebê. Até completar 3 meses, o sitema nervoso ainda não coordena os movimentos peristálticos do intestino. A cólica surge das contrações irregulares da parede intestinal.
  • Na prática: Bom, na prática não tenho muito o que dizer pois fui premiada com três filhos que não tiveram essas cólicas traumáticas para os pais. O JP e o PH tiveram cólicas leves... e que na verdade não posso muito dizer que as cólicas são somente por causa das contrações irregulares da parede intestinal...Os meus filhos pelo menos dependendo do que eu comia vinham as cólicas. Então, fui por eliminação, observava o que comia e se desse cólica evitava comer nos três primeiros meses. E assim sempre tive bebês super calminhos. Tenho um sobrinho que teve cólicas super fortes, chorava dia e noite. Minha irmã ficou praticamente a pão e água e nada adiantava...Aí sim, considero que tem contrações muito irregulares da parede intestinal e que não há muito que se fazer. É ter calma para não passar o nervossismo para o bebê e rezar para os primeiros meses passarem rapido. Mas, teve também uma ocasião que eu e minha irmã amamentamos os sobrinhos e o que aconteceu...Meu sobrinho não teve cólica quando mamou meu leite e dormiu a tarde inteira e a mesma coisa aconteceu com meu filho, quando mamou na tia, não teve nada de cólica. Vai entender....
5. A posição para dormir: Foi determinado que o ideal é colocar o bebê para dormir de barriga para cima. Os estudos mostram que o risco de um bebê ser vítima de morte súbita é nove vezes maior se ele está deitado de bruços. Se a criança é colocada de lado, exite o risco de, em caso de vômito, ela sufocar. De barriga para cima, ela consegue tossir, chamando a atenção dos pais.
  • Na prática: Fui sempre instruída para colocar os meus filhos de lado...mas todos, desde o segundo mês nunca ficavam deitados de lado, sempre viravam de barriga para cima. Os pediatras sempre me disseram que não havia problema...mas com o meu primeiro, ficava sempre preocupada e passei muitas noites sentada do lado do berço velando o sono dele. Coisas de primeiro filho...com o segundo e com o terceiro nada disso. Era deita-los no berço e relaxar. Sempre que tinha alguma barulho não saia correndo como fazia com o mais velho, primeiro olhava na babá eletrônica (no monitor - vantagens de babá eletrônica com monitor) se eles estivessem deitadinhos e sem chorar, ficava observando da minha cama e dormia. Mas, essa tranquilidade só vamos adquirindo com a experiência. Antes achava que o segundo filho tinha que nascer primeiro, agora com certeza acho que o terceiro devia nascer primeiro. Ah, uma coisa importante, muitas babás, principalmente as que não tem cursos devem ser instruídas em como deitar as crinças na cama...tive várias que colocavam eles de bruços, olha o perigo! Então, já no primeiro dia deixe isso bem claro.
6. Amamentação: Até os 6 meses, o bebê deve se alimentar do leite materno. Além de altamente nutritivo o aleitamento materno fortalece o vínculo entre mãe e filho. A digestão do leite materno é muito rápida. Por isso, não deve haver intervalos predeterminados entre as mamadas. O bebê deve mamar quando e quanto quiser. Dessa forma, ele aprende também a lidar com a saciedade, o que reduz o risco de obesidade no futuro.
  • Na prática: engraçado como é o sentimento de mãe e que aquele velho ditado de que quando nasce um filho, nasce também a mãe é totalmente verdade. Sempre, amamentei meus filhos com eles determinando as mamadas. Nunca gostei dessa história de ter intervalos fixos para mamar. Primeiro porque estou em casa a disposição e porque não amamentar quando e quanto o bebê quer...afinal ele pode querer muitas vezes só dar uma mamadinha para matar a sede, ou dependendo do clima ele quer mamar mais ou menos. Sempre tomei cuidado para durante o dia não deixar somente eles passarem de intervalos de 4 horas. E também após a 6 horas sempre deixava eles mamarem com uma frequência bem maior...a velha história do "encher o tanquinho" ( leia no livro A Encantadora de Bebes). E com isso eles começam a dormir praticamente a noite toda. E isso aprendi na marra, pois com o JP, eu o acordava a noite para mamar...mesmo sem ele chorar. GRANDE ERRO. O que aconteceu...ele ficou condicionada a acordar sempre a noite para mamar, o que tornou nossa vida noturna bastante agitada...e só conseguimos tirar totalmente esse hábito depois dos 2 anos. PESADELO. Então, por favor, não faça isso, é claro somente se o bebê acordar pedindo. Senão, deixe ele dormir...a noite foi feita para isso.
7. O choro: o choro não deve nunca ser desconsiderado. Antes de chegarem à conclusão de que o berreiro é capricho do bebê, os pais pecisam se certificar se ele, para além de fome, frio, calor, dor ou fralda suja, necessita de acolhimento. É por meio do choro que o bebê alerta os pais de que algo não está bem. Em cerca de 90% dos casos o choro é causado por algum desconforto real. O choro por birra é mais alto e vem acompanhado de gritos.
  • Na prática: Com o tempo vamos aprendendo a ouvir e a entender o choro de nossos filhos e determinar do que se trata cada choro. Aqui, é só a prática mesmo. E com cada filho é um choro.
8. Chupeta: Até os 2 anos, durante a fase oral, a chupeta de fato acalma o bebê. Para que não se prejudique a dentição, os pediatras recomendam as chupetas ortodônticas. A partir dos 2 anos, a chupeta vira uma muleta para pais estressados e inseguros. Nessa situação, ela estimula a chantagem: aos 2 anos, a criança já tem consciência de que basta chorar ou espernear para ganhar chupeta.
  • Na prática: Humm...meu mais velho de 3 anos ainda está com chupeta. Realmente é um calmante. Mas, esse ano ele quer dar a chupeta para o Papai Noel e vamos aproveitar para estimular o JA também. O JP quando entrou no colégio ele ia de chupeta, os amiguinhos começaram a chama-lo de bebê pois ele e uma outra amiga eram os únicos de chupeta. Então um dia ele me disse que não iria mais de chupeta para o colégio. Que ela ia ficar guardadinha na mochila...adorei e aos poucos estamos tirando. E hoje ele já diz que vai dar a chupeta para o Papai Noel para ganhar o presente que ele quer. Vamos ver se vai dar certo...conto para vocês como vai ser o ano que vem. Ah, e o meu terceiro, não quer nem saber de chupeta...vai entender.
Dados: VEJA, editora Abril, edição 2134 - ano 42 - n. 41., data: 14 de out. de 2009

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Já que o assunto é amamentação....

Quando o assunto é amamentação, a ordem em que se oferece os seios é importante, sim. A regra é a seguinte: se o bebê esgotou todo o leite de um peito e ficou satisfeito, na próxima mamada, ofereça o outro. Se o bebê mamou nos dois peitos, comece a mamada com o peito em que ele mamou por último. Uma confundida básica é normal, mas, para facilitar, o Núcleo 1 Suporte Aleitamento Materno desenvolveu esta pulseirinha, a “Mame Aqui”, que você usa para marcar o último seio. A ordem dos fatores importa porque, no começo da mamada, o leite que sai do peito é rico em açúcar e água, para matar a sede. Já no final, fica mais gorduroso, e é esse que sacia a fome. Toda criança precisa dos dois tipos de leite para se desenvolver bem.

Olha que barato essa pulseira para que a gente não se confunda:


Outra novidade para mim foi o ITZBEEN... fiquei de dar minha opinião pois ainda não tinha usado. Quando vi, achei que era um tipo de micro banco de dados, que armazenava os horários de mamadas, de cocô, xixi, sonecas e etc. Para que quando fossemos no pediatra tivessemos todas as informações para passar. Mas, nada mais é que um cronomotro com 4 botões de start personalizados com ícones de mamadeira, relógio, banheiro e um asterisco para outra marcação que a mãe ache necessário ou para tocar no horário de algum remédio. Achei legal o só porque você tem o marcador do último seio dado (para não se confundir) e que ajuda no horário da amamentação e você não esquece quanto tempo faz da última mamada e troca de fralda. Agora com mue terceiro tem sido ótimo auxílio, pois a cabeça não funciona tão bem gravando qual foi o horário da última mamada e troca de fralda e é bem mais prático do que ficar anotando num caderninho. Mas, não o considero um MUST HAVE...é algo bem superfluo. Mas, para as mães com a cabeça fraca iguais a minha é uma mão na roda.





Info.: PULSEIRA MAME AQUI, DO NÚCLEO 1 SUPORTE ALEITAMENTO MATERNO, R$ 25, TEL.: (11) 5182-8205 OU NUCLEO@ALEITAMENTOMATERNO.COM.BR * CONSULTORIA: ENEIDA BITTAR, MÃE DE JULIA, BEATRIZ E DANIEL, É ENFERMEIRA, CONSULTORA E EDUCADORA EM ALEITAMENTO MATERNO PELA UNIVERSIDADE DE LOS ANGELES, MEMBRO DA INTERNATIONAL LACTATION CONSULTANT ASSOCIATION (ASSOCIAÇÃO INTERNACIONAL DE CONSULTORIA EM LACTAÇÃO) E COORDENADORA DO NÚCLEO 1 SUPORTE ALEITAMENTO MATERNO
REVSITA PAIS E FILHOS.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Amamentar



A Organização Mundial ad Saúde recomenda que uma criança mame exclusivamente no peito até os seis meses e continuar até os 2 anos ou mais, após a introdução de alimentos. Outro dia lendo estatísticas sobre amamentação fiquei em choque...
Em 1996 - a média de amamentação era de apenas 1 mês;
Em 2006 - a média chegou a 2,2 meses;
E que 96,4% das mães tentam mas a maioria desiste antes dos 6 meses.
Isso acontece por vários motivos - amamentar não é uma tarefa fácil...exige paciência e dedicação. Na primeira vez o bico racha, o peito doí, empedra, temos que nos privar de certos alimentos para evitar cólicas...além dos horários que temos que estar disponíveis para o bebê mamar. Sei bem o que é isso, estou amamentando meu terceiro filho. E já passei por todos esses problemas. Mas, sou uma APAIXONADA convicta pela amamentação. Acho que não existe elo mais bonito que podemos ter com nossos filhos. É uma cumplicidade, um amor enorme. O mais gostoso é quando eles começam a crescer e a fazer carinho no nosso rosto e ficar olhando nos nossos olhos enquanto amamentamos. É indiscritível, só mesmo tendo a experiência para sabermos o que é.

Mas, estou aqui para dizer para você mãe não desistir...peça ajuda, pense nos incontáveis benefícios que isso trará para seu filho(a)e se mesmo assim a vontade de desistir estiver muito grande entre em contato com pessoas que podem ter ajudar:
* Amigas do Peito - grupo carioca que surgiu em 1980 para que mulheres pudessem compartilhar dificuldades vividas com a amamentação. www.amigasdopeito.org.br
* Matrice - grupo formado em São Paulo de mães que ajudam outras mães a amamentar.Com reuniões semanais para trocar experiências. www.matrice.wordpress.com
* Barriga Boa - também de SP, faz consultorias de amamentação. www.barrigaboa.com.br
* Liga do Leite em Brasília - é o braço brasiliense da rede internacional de amamentação La Leche League. É uma associação voluntária que promove encontros mensais em Brasília. lll-brasilia.blogspot.com
* Clínica Florescer - também em Brasília, a Clínica Florescer Gestantes é voltada para um atendimento e acompanhamento humanizado na gestação, parto e pós-parto. www.florescergestantes.com.br

10 problemas e 10 soluções:
(1) O leite não desceu: depois do parto o leite leva de 2 a 5 dias para descer. Mas, enquanto isso, o bebê deve mamar o colostro, rico em nutrientes. Após esse período, fique tranquila que seu leite descerá.
(2) O peito empredrou: quando o peito fica muito cheio, canais de leite entopem. Por isso, é importante ordennhar e fazer massagens para que os pontos endurecidos se desfaçam, antes da amamentação. Outro conselho, é evitar oferecer o peito muito cheio, as vezes fica difícil para o bebê pegar o peito (principalmente nas primeiras semanas). Ordenhe o peito um pouco antes para facilitar.
(3) Ele mama muito e chora: quando isso acontece começam os palpites que o leite da mãe é fraco e que não sustenta a criança. Não existe leite fraco! Isso é uma fato. Criança chora por vários motivos: sono, frio, calor, porque tá de xixi ou cocô ou simplismente porque ainda não está saciada e quer mamar mais.
(4) O bebê não ganha peso: é importante observar o tempo da mamada, pois o leite mais gorduroso vem depois, no fim. Por isso, é importante alternar os seios nas mamadas, sempre começando com o último peito dado. No primeiro momento da mamada o leite que sai é mais ralo e apenas mata a sede. Deixe sempre o beber esvaziar por completo um peito para depois oferecer outro.
(5) Fissuras e Rachaduras - depois que o seio rachou uma das melhores formas de cicatrização é o banho de sol e molhar com o próprio leite materno. Fazendo isso seu peito melhorará em no máximo dois dias. E é claro que vocÊ deve observar como o bebê está pegando o peito, ele com certeza deve estar pegando errado o que dificultará a amamentação para ele e para você.
(6) Dor: se doí é porque algo não vai bem...então é importante descobrimos o que está sendo feito de errado. É sempre bom, quando for amamentar manter o corpo do bebê perto do da mãe (cabeça e coluna em linha reta) e o rosto perto da mama.
(7)O peito não enche como antes: fique tranquila o leite só seca quando você parar de amamentar (e em algumas mulheres mesmo parando de mamar pode demorar uns 2 anos). O que acontece é que por volta do terceiro mês a produção já se acostumou com o ritmo do bebê e, com isso, não fica mais tão cheio. Continue amamentando que é isto que fará com que a produção continue.
(8) Mastite: isso é a inflamação da mama pelo acúmulo de leite e proliferação de bactérias. Os sintomas são mamas quentes, febre, dor quando se toca e pode até haver abscesso de pus. O tratamento é amamentar, compressas frias sobre a área e se o bebê não esvasiar o seio ordenhar até o final.
(9) Alergia ao leite: a alergia não é ao leite materno, mas à proteína do leite de vaca que a mãe toma. Então, não deve ser motivo para interromper a amamentação. Os sintomas no bebê são diarreia, vomito, irritação na pele, irritabilidade, infecção no ouvido, entre outros. A única solução é retirar o leite da vaca da alimentação da mãe e procurar orientação médica.
(10) Bebê sonolento: alguns bebê caem no sono quando mal começam a mamar. Para mantê-los alertas uma dica é deixa-los só de fralda pois o contato com a pele da mãe deixa a criança desperta. Se estiver frio coloque um cobertor em torno de vocês dois. A temperatura ideal para criança é 25´C. Vale também coçar o queixo e o pezinho.
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